Às vezes nos questionam sobre o que de fato faz um pedagogo.Qual seu objetivo no trabalho? Em quais áreas ele pode atuar? Enfim, só podemos, de fato, lecionar na pré-escola? Podemos assumir uma supervisão escolar? Ou uma orientação educacional? Essas dúvidas também teimam em aparecer até mesmo em reuniões pedagógicas, não é verdade? 

Então vamos lá!




PEDAGOGIA

O nosso estimado curso de Pedagogia habilita o profissional para a educação infantil (pré-escolar), educação fundamental I (primeiro ao quinto ano), supervisão ou direção escolar e orientação educacional.

O pedagogo também pode atuar em várias frentes de trabalho, sejam elas em escolas – dando aulas ou coordenando atividades – ou creches, centros de estudo e até órgãos públicos. 

Na coordenação de escolas, os pedagogos são responsáveis por verificar o cumprimento dos currículos segundo as leis educacionais, além de organizar planos de trabalho e direcionar a equipe dos docentes.

Este profissional pode trabalhar também em órgãos públicos, lecionando ou atuando na capacitação e fiscalização da inclusão de crianças portadoras de deficiência em escolas regulares – sejam elas da rede particular ou pública de ensino.

Outra opção é oferecer treinamento em recursos humanos de empresas públicas/privadas, trabalhando na capacitação dos funcionários. Editoras também contratam o pedagogo para acompanhar a edição e publicação de livros didáticos e paradidáticos. E ainda nos hospitais a vaga está garantida para o mantenedor da brinquedoteca.

Quanta utilidade, hein? 
Parabéns a todos nós !!!


vestibular.brasilescola.com  (adaptado)

Análise textual de "A procura de Jane"


Nesta incrível narrativa de Giselda Morais, também autora de Preparem os Agogôs - obra de leitura obrigatória para o vestibular da UFS até o ano de 2009, a autora põe em contrapontos personagem e criadora em busca de seu acerto de contas.
A fabulação se assenta na tênue linha entre a sanidade e a psicose “ Volta-se, vê um cavalheiro de triste figura com sua capa que a convida a dançar. Será o próprio Cervantes ou o seu Dom Quixote?”, não sabendo o leitor, se trata-se de um desequilíbrio psíquico ou naturais fugas humanas. A ambivalência (experimento ao mesmo tempo, sentimentos opostos) de Jane entre o real e o imaginário se manifesta de tal forma no conjunto da obra, que o fato principal da trama conteudística –  a subtração dos originais manuscritos de um romance autobiográfico da protagonista – oscila entre uma possível ocorrência  afetiva e um não menos plausível jogo de imaginação. Tudo nessa  novela  é engenhosamente emaranhado, embora encha o coração do leitor de imensa claridade. Real mesmo é o delírio.
Os sofrimentos da filha adotiva, as dificuldades da vida, a intimidade da Filosofia, o operar incessante do pensamento, uma solidão luminescente e o impulso radical, heróico, de vender o apartamento para conhecer o mundo são aspectos de uma mulher indeterminada e atrativamente humana, caracterizada pela capacidade de compensar a ilusão da vida  com as asas libertárias do delírio. Essa mulher dançou com Cervantes em uma praça de Poços de Caldas e cavalgou no Rocinante até a estação rodoviária da cidade mineira.

         Apresenta foco narrativo em terceira pessoa “ Obedece novamente. Pára. A ordem é de subir no banquinho de plástico.”  A autora se utiliza ou cria a fantástica personagem Jane Brasil, professora de Filosofia aposentada e aventureira.
O espaço é fechado. No início da narrativa, a personagem já se encontra dentro do avião de volta para o Brasil. Chegando a Belo Horizonte, se reencontra com sua casa que tanto lhe faz referências, papéis espalhados por todos os cantos... e lembranças, muitas lembranças... Logo após, percebe-se um outro espaço: a cidade de Poços de Caldas, onde viverá outras emoções.
A obra está dividia em três partes: A viagem, A chegada e A busca. Na primeira, Jane Brasil se vê dentro de uma viagem tão sonhada durante seus longos anos de trabalho. Viaja pela costa dos Estados Unidos, claro que preferia lugares mais exóticos, Nova Zelândia ou Oriente Médio quem sabe... Mas pelo dinheiro que possuía este lugar já estava de bom tamanho. Na segunda parte, Jane chega à sua terra natal, Brasil. Situa-se, realmente confirma se já está “em casa” e tenta retomar sua vida. Na terceira parte, Jane Brasil não consegue retomar sua vida, ainda resta encontrar alguém, por isso o nome do capítulo: A busca.
Apresenta também tempo cronológico, desde o retorno da viagem ao encontro com a mãe adotiva. Mas em alguns momentos, a autora se utiliza do memorialismo. Jane Brasil busca na sua vasta memória lembranças que fazem com que os tumultuosos acontecimentos do presente se tornem mais claros e compreensíveis.

Dia da Língua Portuguesa

O 10 de junho foi escolhido para representar o Dia da Língua Portuguesa! Essa data marca o aniversário da morte de Luiz Vaz de Camões, um dos maiores poetas portugueses.
Camões acompanhou grande parte das aventuras marítimas dos portugueses, conhecendo e escrevendo também sobre as aventuras de seus antepassados. Ele faleceu no dia 10 de junho de 1580.

O MELHOR, SE FOR MELHOR, MELHOR VIVERÁ !

.Na frase acima, a palavra melhor pertence a três categorias gramaticais diferentes. 
O melhor (substantivo), se for melhor (adjetivo), melhor (advérbio) viverá. 
Deles, o último é invariável. 
A frase no plural fica assim: Os melhores, se forem melhores, melhor viverão!

É ISSO AÍ ! FALOU E DISSE...

Você sabia que FALAR e DIZER não são sinônimos?. 
Quem fala, fala bem, fala muito, fala com alguém, fala diante dos outros. Falou?
Já quem diz, diz a verdade, diz o que pensa, diz besteira, diz o que não deve. Disse?
Falar tem a ver com o ato da fala. 
Dizer tem a ver com o conteúdo expresso por aquele que fala. 

Politicamente correto!

Hoje, há quem diga que precisamos falar politicamente correto, evitando expressões racistas como: 
  • Ele judiou de mim.
  • A coisa tá preta!
  • Você está denegrindo minha imagem.
Até os brancos começam a se revoltar quando ouvem o vestibulando reclamar: 
  • Xi... me deu um branco
De fato, fazendo as associações, é meio constrangedor! Portanto, substitua essas e outras expressões. 

  • Ele me maltratou. 
  • A coisa tá feia!
  • Você está me difamando.
  • Xi... estudei muito pouco para o vestibular!
Vamos dizer NÃO a qualquer tipo de preconceito!     Afinal, ninguém é perfeito!!

A PROCURA DE JANE

Leitura obrigatória para o PSS da terceira série da UFS, A procura de Jane (Gizelda Morais) não é apenas uma obra. É uma viagem pelo mundo real e imaginário de Jane Brasil. Com ela você descobre mundos fantásticos e se depara com situações cotidianas comuns a todos nós. Confiram e comentem!